quarta-feira, 18 de março de 2009

QUEM SABE

Quando o crepúsculo da vida me alcançar
O tempo me apagará da tua lembrança
Porem os versos que escrevi irão ficar
Em corações nos quais plantei a esperança.

Quem sabe até sintas saudade
Do meu jeito romântico de ser
Ao ver que o amor que tanto desprezaste
Era a luz que iluminava teu viver.

Em vão buscarás por novas poesias
De teu poeta romântico e sonhador
Que massageava teu ego com alegrias
Te envolvendo em ternura e muito amor.

Talvez ouças confidências entristecidas
De quem me amou sem contudo declarar
Gente sensível por meus versos seduzidas
Que adorariam terem ocupado o teu lugar.

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