"Esqueçam tudo o que vos contaram até hoje sobre os Templários!"
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Os
Templários Portugueses têm a sua origem num povo indomável e milenar que em
épocas recuadas lutou pela sobrevivência da sua cultura ancestral. O povo
Lusitano.
Um povo que
soube unir-se no momento certo para sacudir o jugo do ocupante do
solo sagrado dos seus antepassados e criar as raízes do seu próprio País.
Nas terras
do norte e em pleno domínio árabe, Senhores de quatro Casas
poderosas juntaram armas e começaram a congeminar um sonho. Dessa união
nasceu o que nos é permitido apenas chamar de: A ORDEM.
"Atravessou os mares revoltos da História e sobreviveu até hoje."
Em 1110
elaboraram um Projecto do qual iria nascer Portugal.
Tendo
participado na tomada de Jerusalém onze anos antes, o Cavaleiro Gondemar (o
moçárabe Conde Omar) entre outras relíquias, trouxe consigo importantes
manuscriptos que revelavam uma realidade histórica diferente da imposta na
altura pelo poder religioso (e que hoje continua vigente, até o dia em que a
verdade seja revelada).
Na posse e
conhecimento desses testemunhos, a ORDEM passou a incluir a Terra Santa
nos objectivos da sua missão.
Tomando
conhecimento desta iniciativa e do conteúdo desses pergaminhos através dos seus
freires, Bernardo de Claraval, "primeiro chocado e depois
esclarecido", apadrinhou o Projecto e propôs-se difundi-lo
discretamente nos centros esotéricos da Europa.
Foram
destacados dois Cavaleiros lusos para se deslocarem a França e implantar o
entusiasmo no seio da Cavalaria Espiritual local.
Acabaram
integrando, assim, os nove fundadores da Ordem do Templo que viriam a
apresentar o Projecto Templário ao Rei Balduíno na Cidade Santa de
Jerusalém, em 1118. O monarca, entusiasmado, cede-lhes imediatamente
instalações no Palácio que tinha sido outrora, o Templo de Salomão.
" Templo
que recebia agora, a ORDEM nascida num outro Templo no longínquo Ocidente,
e no qual tinha tido origem num passado também ele longínquo. ORDEM que buscava
agora as páginas que julgara para sempre apagadas da sua História ancestral. "
Desta forma,
a Ordem do Templo divide-se em duas frentes.
Uma, na
Terra santa onde tenta por todos os meios criar um clima de segurança para os
peregrinos cristãos. Onde muitas das vezes intervém para se evitarem posições
extremas de crueldade nas contendas. Onde mantem uma relação de respeito entre
oponentes, cumprindo e fazendo cumprir os acordos baseados na honra da
Cavalaria Crista e Árabe.
A outra, na
Península Ibérica onde luta para implantar o seu projecto, mantendo os mesmos
princípios e o mesmo modo de atuação.
Durante
quase dois seculos a Ordem cresce e fortalece-se. Distingue-se no campo
militar, sempre ao lado do Rei-irmão Afonso I de Portugal e seus sucessores.
Sempre na
linha da frente de batalha. Distingue-se também no empreendedorismo rural e
administrativo, acarinhada pelas populações, recompensada pelo poder real e
tolerada pelo clero.
Suspensa a
Ordem em consequência dos acontecimentos ocorridos no inicio do seculo XIV em
França, os Templários em Portugal mudam de nome e passam a chamar-se cavaleiros
da Ordem de Cristo.
Parte dos
seus conhecimentos guardados durante anos serão usados na epopeia marítima que
se segue.
A Ordem
oculta, essa manter-se-á nos bastidores da Historia dando todo o seu apoio aos
seguidores dos Projecto.
Ate aos
nossos dias……
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