Neste dia 26 de Julho, em 1139, Afonso, Conde Portucalense, é Aclamado Rei
de Portugal e Proclama a Independência em relação a Leão.
Viva Portugal.
Viva o Rei!!
Afonso I (25 de Julho de 1109 – 6 de Dezembro de 1185), também chamado de Afonso Henriques e apelidado de "o Conquistador", foi o primeiro Rei de Portugal de 1139 até sua morte, anteriormente servindo como Conde de Portucale de 1112 até sua independência do Reino da Galiza. Era filho de Henrique, Conde de Portucale e sua esposa Teresa de Leão, que serviu como sua regente durante sua minoridade entre 1112 até 1126.
Viva Portugal.
Viva o Rei!!
Afonso I (25 de Julho de 1109 – 6 de Dezembro de 1185), também chamado de Afonso Henriques e apelidado de "o Conquistador", foi o primeiro Rei de Portugal de 1139 até sua morte, anteriormente servindo como Conde de Portucale de 1112 até sua independência do Reino da Galiza. Era filho de Henrique, Conde de Portucale e sua esposa Teresa de Leão, que serviu como sua regente durante sua minoridade entre 1112 até 1126.
Após a morte de seu pai em 1112, Afonso tomou uma posição política oposta à
da mãe, que se aliara ao nobre galego Fernão Peres de Trava. Pretendendo
assegurar o domínio do condado armou-se cavaleiro e após vencer a sua mãe na
Batalha de São Mamede em 1128, assumiu o governo.
Concentrou então os esforços em obter o reconhecimento como reino. Em 1140, depois da vitória na batalha de Ourique contra um contingente mouro, D. Afonso Henriques proclamou-se rei de Portugal com o apoio das suas tropas. Ao contrário do que dizem sobre o Tratado de Zamora só tornou o Condado Portucalense independente do Reino de Leão. A independência Portuguesa foi reconhecida, em 1179, pelo papa Alexandre III, através da bula Manifestis Probatum e ganhou o título de Rex (rei).
Concentrou então os esforços em obter o reconhecimento como reino. Em 1140, depois da vitória na batalha de Ourique contra um contingente mouro, D. Afonso Henriques proclamou-se rei de Portugal com o apoio das suas tropas. Ao contrário do que dizem sobre o Tratado de Zamora só tornou o Condado Portucalense independente do Reino de Leão. A independência Portuguesa foi reconhecida, em 1179, pelo papa Alexandre III, através da bula Manifestis Probatum e ganhou o título de Rex (rei).
Com o apoio de cruzados do norte da Europa conquistou Lisboa em 1147. Com a
Pacificação Interna, prosseguiu as conquistas aos mouros, empurrando as
fronteiras para sul, desde Leiria ao Alentejo, mais que duplicando o território
que herdara.
Os muçulmanos, em sinal de respeito, chamaram-lhe Ibn-Arrik ("filho de Henrique", tradução literal do patronímico Henriques) ou
El-Bortukali ("O Português").
Os muçulmanos, em sinal de respeito, chamaram-lhe Ibn-Arrik ("filho de Henrique", tradução literal do patronímico Henriques) ou
El-Bortukali ("O Português").
|Dom Afonso Henriques, o primeiro Rei de Portugal, que nasceu em 1109 em
Coimbra e faleceu em 1185 na Galiza era filho do Conde Henrique de Borgonha e
de Dona Teresa, criado por Soeiro Mendes de Sousa e sua mulher no Condado
Portucalense quando teve uma nobre educação no aspeto político, com isto se
tornou um elemento congregado e legitimador, no ano de 1120 junto com Dom Paio
Arcebispo de Braga assumiu uma posição política contraria a de sua mãe, que
apoiava os Travas, e em virtude de sua posição foi obrigado a emigrar junto com
Dom Paio, e no ano de 1122 se armou cavaleiro na Catedral de Zamora e no seu
retorno ao Condado em 1128 se defrontou e venceu as hostes de Fernão Peres de
Trava na Batalha de São Mamede e assumiu o governo do condado com o objetivo de
firmar a independência, para tal definiu uma política baseada na defesa de seu
condado contra Leão e Castela ao norte e Leste e contra os Mouros ao sul,
negociou com a Santa Sé no sentido de ver reconhecido a independência de seu
reino e de conseguir a autonomia plena da igreja portuguesa.
Dom Afonso Henriques fundou o Mosteiro de Santa Cruz em Coimbra, no ano de
1131 erigiu diversos castelos onde se destaca o de Leiria em 1135 sendo um dos
pontos estratégico para o desenvolvimento da reconquista, em 1137 venceu os
leoneses em Cerneja, e no ano de 1139 venceu a Batalha de Ourique contra os
Mouros quando passou a intitular-se rei e no de 1143 prestou vassalagem a Santa
Sé e na reunião de Zamora foi reconhecido a sua realeza por Dom Afonso VII de
Leão porém só em 1179 com a Bula Manifesto Probatório do Papa Alexandre III foi
que designou Dom Afonso Henriques como rei concedendo-lhe o direito de
conquistar territórios Mouros para alargamento do seu território. Em 1147, Dom
Afonso Henriques conquistou a Cidade de Santarém e Lisboa com a ajuda de
cruzados, tomou as cidades de Almada e Palmela que se entregaram sem lutar.
Em 1159 Dom Afonso Henriques tomou Évora e Beja a qual perderia pouco
depois a favor dos Mouros, a reconquista de Beja e Évora por Dom Afonso
Henriques se deu em 1162 com a ajuda de Geraldo Sem Pavor e quando de sua morte
deixou para o seu filho Dom Sancho I um território perfeitamente definido e
independente.|
A Lenda...
A Lenda de Afonso I, Rei de Portugal:
Dom Afonso Henriques, o primeiro Rei de Portugal, ou seja, aquele Infante que, em dado momento do séc. XII, decidiu intitular-se a si próprio rei e obteve pouco a pouco, habilmente, o reconhecimento da independência do condado que governava e que, até então, dependia do reino de Leão – Afonso Henriques, filho de Henrique de Borgonha e de Teresa, por sua vez filha bastarda de Afonso VI, o famoso rei de Leão e de Castela que reconquistou Toledo aos mouros – é um personagem cuja história e feitos impressionaram visivelmente a imaginação dos seus contemporâneos e sobretudo a imaginação das gerações que se seguiram.
Dom Afonso Henriques, o primeiro Rei de Portugal, ou seja, aquele Infante que, em dado momento do séc. XII, decidiu intitular-se a si próprio rei e obteve pouco a pouco, habilmente, o reconhecimento da independência do condado que governava e que, até então, dependia do reino de Leão – Afonso Henriques, filho de Henrique de Borgonha e de Teresa, por sua vez filha bastarda de Afonso VI, o famoso rei de Leão e de Castela que reconquistou Toledo aos mouros – é um personagem cuja história e feitos impressionaram visivelmente a imaginação dos seus contemporâneos e sobretudo a imaginação das gerações que se seguiram.
É o que explica, primeiro, o tom parentérico e quase hiperbólico de algumas
fontes latinas (anais, vidas de santos), no entanto históricas, escritas pouco
tempo depois da sua morte. É isso que explica ainda – e é o mais importante no
caso preciso de que me proponho tratar – a deformação que se introduziu
bastante rapidamente nas descrições dos seus feitos – uma deformação que
aparece já nas crónicas castelhanas e portuguesas de fins do séc. XIII, uma
centena de anos depois da sua morte.
O Cerco de Lisboa_Dom Afonso Henriques Conquista Lisboa aos Mouros:
_O Cerco de Lisboa teve início a 1 de Julho de 1147 e durou até 21 de
Outubro, integrou a Reconquista cristã da península Ibérica, culminando na
conquista desta cidade aos mouros pelas forças de D. Afonso Henriques (1112 -
1185) com o auxílio dos Cruzados que se dirigiam para o Médio Oriente, mais propriamente
para a Terra Santa. Foi o único sucesso da Segunda Cruzada.
Após a queda de Edessa, em 1144, o Papa Eugénio III convocou uma nova
cruzada para 1145 e 1146. O Papa ainda autorizou uma cruzada para a Península
Ibérica, embora esta fosse uma guerra desgastante de já vários séculos, desde a
derrota dos Mouros em Covadonga, em 718. Nos primeiros meses da Primeira
Cruzada em 1095, já o Papa Urbano II teria pedido aos cruzados ibéricos
(futuros portugueses, Castelhanos, Leoneses, Aragoneses, etc.) que
permanecessem na sua terra, já que a sua própria guerra era considerada tão
valente como a dos Cruzados em direcção a Jerusalém. Eugénio reiterou a
decisão, autorizando Marselha, Pisa, Génova e outras grandes cidades
mediterrânicas a participar na guerra da Reconquista.
A 19 de maio zarparam os primeiros contingentes de Cruzados de Dartmouth,
Inglaterra, constituídos por flamengos, normandos, ingleses, escoceses e alguns
cruzados germanos. Segundo Odo de Deuil, perfaziam no total 164 navios — valor
este provavelmente aumentado progressivamente até à chegada a Portugal. Durante
esta parte da cruzada, não foram comandados por nenhum príncipe ou rei; a
Inglaterra estava em pleno período d'A Anarquia. Assim, a frota era dirigida
por Arnold III de Aerschot (sobrinho de Godofredo de Louvaina), Christian de
Ghistelles, Henry Glanville (condestável de Suffolk), Simon de Dover, Andrew de
Londres, e Saher de Archelle.
A armada chegou à cidade do Porto a 16 de Junho, sendo convencidos pelo
bispo do Porto, Pedro II Pitões, a tomarem parte nessa operação militar. Após a
conquista de Santarém (1147), sabendo da disponibilidade dos Cruzados em
ajudar, as forças de D. Afonso Henriques prosseguiram para o Sul, sobre Lisboa.
As forças portuguesas avançaram por terra, as dos cruzados por mar,
penetrando na foz do rio Tejo; em Junho desse mesmo ano, ambas as forças
estavam reunidas, ferindo-se as primeiras escaramuças nos arrabaldes a Oeste da
colina sobre a qual se erguia a cidade de então, hoje a chamada Baixa. Após
violentos combates, tanto esse arrabalde, como o a Leste, foram dominados pelos
cristãos, impondo-se dessa forma o cerco à opulenta cidade mercantil.
Bem defendidos, os muros da cidade mostraram-se expugnáveis. As semanas se
passavam em surtidas dos sitiados, enquanto as máquinas de guerra dos sitiantes
lançavam toda a sorte de projécteis sobre os defensores, o número de mortos e
feridos aumentando de parte a parte.
No início de Outubro, os trabalhos de sapa sob o alicerce da muralha
tiveram sucesso em fazer cair um troço dela, abrindo uma brecha por onde os
sitiantes se lançaram, denodadamente defendida pelos defensores. Por essa
altura, uma torre de madeira construída pelos sitiantes foi aproximada da
muralha, permitindo o acesso ao adarve. Diante dessa situação, na iminência de
um assalto cristão em duas frentes, os muçulmanos, enfraquecidos pelas
escaramuças, pela fome e pelas doenças, capitularam a 20 de Outubro.
Entretanto, somente no dia seguinte, o soberano e suas forças entrariam na
cidade, nesse meio tempo violentamente saqueada pelos cruzados.
Decorrente deste cerco surgem os episódios lendários de Martim Moniz, que
teria perecido pela vitória dos cristãos, e da ainda mais lendária batalha de
Sacavém.
Alguns dos cruzados estabeleceram-se na cidade, de entre os quais se
destaca Gilbert de Hastings, eleito bispo de Lisboa.
Após a rendição uma epidemia de peste assolou a região fazendo milhares de
vitimas entre a população.
Lisboa tornar-se-ia a Capital de Portugal em 1255.
Viva PORTUGAL!!!!